TCU detecta superfaturamento de US$ 23 milhões na Petrobrás
Estatal nega ilegalidade no negócio; GDK não comenta
Por meio de nota, a Petrobrás afirmou que já apresentou sua defesa perante o Tribunal de Contas da União (TCU). "Os procedimentos adotados foram corretos e não houve superfaturamento na contratação da adaptação da Plataforma P-34", defendeu-se a estatal. "Não houve qualquer tipo de favorecimento à GDK, que na mesma época disputou - e perdeu - licitações para contratos de maior valor na Petrobrás", conclui a empresa.
"A GDK foi contratada mediante processo licitatório, em regime de preço global, com valor 11% inferior ao da segunda colocada, o que significou uma redução de US$ 10 milhões", informou a empresa. A estatal disse discordar dos cálculos dos auditores do TCU. "A diferença entre os valores apontados pelo TCU e o orçamento da Petrobrás decorre da adoção de metodologias de cálculo diversas", alegou a estatal. "O TCU calcula o valor final do contrato a partir da análise de item por item, o que não se aplica ao orçamento da Petrobrás, que neste caso específico utilizou a modalidade de preço global." A estatal afirmou ainda que abriu procedimentos internos para investigar os contratos com a GDK. "Nos casos em que foi considerado necessário, a Petrobrás adotou medidas administrativas para ajustar os mecanismos de controle, chegando a destituir e suspender funcionários", completou a empresa.
Em nota, a GDK afirmou que mantém cláusula de confidencialidade com a Petrobrás e, por isso, não poderia fornecer informações sobre o contrato objeto de auditoria do TCU. "Neste momento, a empresa não possui nenhum esclarecimento a respeito das questões relativas ao Tribunal de Contas da União, já que o processo se encontra em tramitação", informou a empresa. "A GDK aproveita a oportunidade e informa que os questionamentos do Tribunal de Contas da União foram prontamente respondidos e esclarecidos no fórum competente."
Ex-secretário do PT admitiu ter recebido jipe
As suspeitas sobre o então secretário-geral do PT Silvio Pereira foram lançadas em junho pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que o apontou como um dos operadores do mensalão e o acusou de negociar nomeações de cargos em estatais. No dia 4 de julho, Silvio pediu afastamento do cargo.
No dia 8 de julho, em depoimento à Polícia Federal (PF), disse possuir um apartamento em São Paulo - avaliado em R$ 180 mil -, uma casa em Ilhabela (litoral paulista) de R$ 400 mil e um jipe Land Rover financiado. A PF considerou haver discrepâncias entre o rendimento, que ele afirmava ser de R$ 9 mil mensais, e o valor do patrimônio, declarado como próximo de R$ 650 mil.
Onze dias depois, Silvio Pereira depôs à CPI dos Correios e recusou-se a dizer se o Land Rover havia sido presente da GDK Engenharia, prestadora de serviços da Petrobrás. Amparado por habeas-corpus dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que impedia que fosse preso, Silvio não falou sobre seu patrimônio mesmo depois que o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) citou reportagem do Jornal Nacional que apontava o funcionário da GDK José Paulo como comprador do carro, pelo qual pagou R$ 73,5 mil.
No dia 22 de julho, Silvio admitiu ter recebido o Land Rover da GDK. Em carta ao PT, afirmou que cometera um erro e pediu sua desfiliação.
Um comentário:
Excellent, love it!
where can i order phendimetrazine on line Clearance new balance running shoes Dealer denver gmc Web hosting industry people site content suzuki samurai bumper Pro baseball jersey Detroit tigers major league baseball Fashionable maternity clothes in small to extra small 1954 yankees baseball cards Top ten exchange email filter software Baseball tickets
Postar um comentário