Senador José Jorge quer esclarecimentos sobre violação da conta de Nildo
A CPI dos Bingos convocou ontem a vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal, Clarice Coppetti, para prestar esclarecimentos sobre a violação da conta bancária do caseiro Francenildo Santos Costa, o Nildo. Autor do requerimento convocando-a para depor, o senador José Jorge (PFL-PE) disse esperar que Clarice dê informações sobre o funcionamento do sistema de informática do banco, ajudando a identificar quem violou a conta.
Integrante da subcomissão encarregada de investigar o episódio, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) lembrou que a gerência responsável pela retirada do extrato está subordinada ao setor onde Clarice está lotada. O presidente da comissão, senador Efraim Morais (PFL-PB), marcou o depoimento para terça-feira.
Os senadores petistas Tião Viana (AC), Ideli Salvatti (SC) e Wellington Salgado (PMDB-MG) manifestaram-se contra a presença de Clarice, alegando que o assunto não tem ligação com a CPI. Concordaram apenas com parte do requerimento, que destacava a necessidade de ouvir a vice-presidente sobre a compra de 25 mil computadores, intermediada pela empresa Diebold Procomp.
Segundo José Jorge, há indícios de que a empresa teve participação no processo de renovação das loterias da Caixa com a multinacional Gtech. "Além disso, a quebra do sigilo telefônico de Ralf Barquete registrou 161 ligações entre ele e o presidente da empresa, João Abud Júnior", informou o senador, referindo-se ao então assessor da Caixa e ex-secretário do ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, morto em 2004.
A mesma subcomissão da CPI e o senador Romeu Tuma - que esteve na terça-feira com Clarice para tratar da identificação do responsável pela violação da conta - pedirão à Polícia Federal que apresse as investigações. Tuma disse que a medida é necessária para impedir que as provas sejam destruídas nos 15 dias solicitados pela Caixa para apurar quem fez a quebra ilegal do sigilo do caseiro.
O prazo foi motivo de comentários na CPI. Para provar que não há má-fé da instituição, Salgado disse que a demora se deve a "questões jurídicas". Como prova, o senador afirmou que gostou da recepção que os membros da CPI tiveram na Caixa, no dia anterior: "Estavam todos sentados lá, alguns com a cara não muito boa."
Um comentário:
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