A operação do Exército no Rio -supostamente a procura dos dez fuzis roubados de um quartel- coloca o Exercito de frente às suas responsabilidades, constitucionais e legais. Todas as armas -especialmente aquelas militares e pesadas- são de responsabilidade do Exército quanto a sua utilização em território nacional. Só o Exército pode autoriza-las. Portanto se traficantes usam armas pesadas - é de responsabilidade primaria e inescapável do Exercito, as operações para recuperá-las. Não que as polícias -estadual e federal- não possam apreender armas pesadas. Podem e devem. Mas a responsabilidade matriz pela identificação de origem, controle de fronteiras e busca e apreensão de armas não autorizadas-especialmente as pesadas- é do Exercito.Esta operação coloca o Exercito frente a frente às suas responsabilidades. Se saiu as ruas para recuperar dez fuzis, tem obrigação muito maior, de ficar nas ruas até retirar as armas pesadas -milhares- dos traficantes que as usam explícita e abertamente. Esta operação não poderá ser interrompida se o Exército realmente estiver cumprindo suas responsabilidades
constitucionais e legais.
César Maia
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