OPERAÇÃO TAPA-BURACO FOI OPERAÇÃO ELEITORAL

CGU constata que não havia motivos para dispensar licitação

A operação Tapa-Buracos, pensada pelos marqueteiros de plantão como uma jogada eleitoral, está sendo um verdadeiro desastre para o Governo e está sendo investigada pela justiça. A estratégia era deixar piorar a situação para que fosse mais visível a ação do Governo, especialmente em véspera de eleição. O que não dá para esconder é a incompetência do PT na aplicação de recursos ao longo dos três primeiros anos de Governo.

O relatório da Controladoria Geral da União é muito claro, não havia razão para dispensar o processo de licitações para a contratação de empreiteiras. A indicação a dedo de empresas de engenharia aumenta as suspeitas de que todas elas pagarão o pedágio político e o sistema de arrecadação do caixa dois do Partido dos Trabalhadores.

Para dispensar licitações o Governo acreditava que bastaria declarar estado de emergência nas rodovias federais, sem se preocupar com detalhes jurídicos.

O anúncio de um plano de recuperação das estradas ocorreu justamente no período de chuvas, o que comprometeu não só o resultado das obras, como a credibilidade do Governo.