Demissão de Palocci - Oposição acusa PT de aparelhar governo
A saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, comprova as denúncias de aparelhamento do governo pelo PT. A tese foi defendida ontem em Plenário por vários deputados da oposição. O primeiro-vice-presidente da Casa, deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), disse que a atual crise, deflagrada com o depoimento do caseiro Francenildo Costa à CPI dos Bingos do Senado e a quebra não-autorizada de seu sigilo bancário tende a se agravar. “O que está provado é que o governo Lula é amoral e absolutamente sem limite no aparelhamento da máquina de poder”, afirmou.
Para Nonô, o “próximo a cair” será o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamoto, suspeito de ter pagado dívidas pessoais de Lula com recursos de caixa dois. “Se abrirem o sigilo desse Okamoto, a crise irá para dentro do Palácio do Planalto. Foi de lá que ela saiu e, em um efeito bumerangue, vai voltar ao Planalto”, comentou.
O líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Júnior (BA), defendeu a continuidade das investigações relativas à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa por parte da Caixa Econômica. Ele acredita que essa apuração vai atingir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “As investigações só têm um caminho, que é chegar ao presidente”, afirmou em Plenário.
Segundo o deputado, Francenildo Costa demonstrou que o ex-ministro Palocci mentiu quando disse que não se encontrava com seus assessores da época em que exerceu o cargo de prefeito de Ribeirão Preto (SP). “Palocci dizia que não tinha nada ver com aquela gente, mas continuava a freqüentar, de forma contínua, esse meio. Só isso seria suficiente para o presidente Lula tê-lo demitido do ministério”, acrescentou. Jutahy Júnior disse ainda que a quebra do sigilo bancário do caseiro “foi tão fácil” porque o PT “aparelhou a Caixa Econômica”, substituindo servidores por representantes do quadro partidário.
O líder da Minoria, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), defendeu a interdição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “por incapacidade de tomar decisões no âmbito civil”. Segundo Aleluia, Lula não tem capacidade de enxergar “o que é bom e o que é ruim” e precisa de um tutor – “função antes exercida pelo ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu”. Em relação à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, o deputado baiano disse que a ética do Governo Federal é “proteger os culpados e acusar o caseiro”. Aleluia considerou fundamental a quebra do sigilo bancário do presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, para que sejam esclarecidas a origem de recursos utilizados para pagar dívidas de Lula.
Responsabilidade
O deputado Alberto Goldman (PSDB-SP) defendeu a apuração do grau de responsabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio da quebra do sigilo do caseiro. “O presidente Lula está em xeque. É ele quem tem de responder ao País quem o informou, quando soube disso e porque não tomou as providências no devido momento”, argumentou.
O deputado João Fontes (PDT-SE) pediu a prisão do ex-ministro Palocci, assim como a do ex-deputado e ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu; do ex-secretário geral do PT Silvio Pereira; e do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. Segundo Fontes, o Ministério da Fazenda agiu de maneira “nefasta” na retenção de recursos para Sergipe. “Esperamos que o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega tenha juízo e permita o desenvolvimento daquele pequeno estado que foi prejudicado nos últimos anos”, declarou.
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