O corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, já estaria ajudando o Ministério Público Federal.
Funaro, apontado pela CPI dos Correios como um dos pólos operacionais do pagamento do mensalão por meio de sua corretora Guaranhuns, de fato não foi incluído entre os denunciados.O texto da denúncia revela que Funaro prestou depoimento no dia 28 de março, dois dias antes do protocolo da denúncia, no STF. Trecho do depoimento revela que Funaro apresentou detalhes reveladores sobre o papel da Guaranhuns como repassadora de recursos ao PL, após obtê-los das empresas do publicitário Marcos Valério de Souza.
Funaro contou que, ao longo de 2003, entregou valores em dinheiro ao "sr. José Tadeu Candelária no escritório do PL de Mogi das Cruzes (SP)" a pedido do presidente do partido, o ex-deputado Valdemar Costa Neto. Candelária é o atual presidente do PL no Estado de São Paulo."Esse repasse era feito semanalmente às sextas-feiras porque era informado ao depoente [Funaro] que o deputado Valdemar Costa Neto necessitava dos recursos para transportar para Brasília", disse Funaro ao Ministério Público.
Funaro acrescentou outro nome às investigações sobre o PL, o do doleiro de São Paulo Richard Otterlloo. Segundo Funaro, o dinheiro era levado ao PL de Mogi "na maioria das vezes pelo [funcionário da Guaranhuns] sr. José Carlos Batista ou por algum funcionário do sr. Otterlloo".
O doleiro já havia sido citado no depoimento de outro doleiro na CPI dos Bingos, Antonio Carlos Claramunt, o Toninho da Barcelona, como um operador de remessas de dinheiro para o exterior. Otterlloo teria tentado convencer Claramunt a não comparecer à CPI do Banestado em abril de 2004, quando foi convocado.
Um comentário:
best regards, nice info
» » »
Postar um comentário