O Ministério Público está investigando possíveis ligações internacionais na invasão do horto florestal da Aracruz Celulose, em março, em Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul. O promotor Daniel Indrusiak acredita em repasse de material ideológico e, principalmente, financiamento estrangeiro.
O pedido de quebra de sigilo bancário da Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais, da Associação das Mulheres Camponesas e da Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais da Região Sul foi solicitado na manhã desta segunda-feira. Além do pedido, 37 pessoas ligadas à Via Campesina foram denunciadas na Justiça do município.
A Promotoria entende que houve excesso dessas entidades, que promoveram atos ilegais, apesar de terem sido criadas para propósitos legítimos. A possibilidade de ligações internacionais aumenta porque, entre os 37 denunciados, há pessoas da Inglaterra, Indonésia, República Dominicana e Suíça. Na sede de uma das associações, em Passo Fundo, foram localizados cerca de US$ 10 mil, oito mil pesos chilenos, além de moeda nacional, cheques e cartões bancários.
O líder nacional do MST, João Pedro Stédile, foi um dos denunciados. Ele foi apontado nos cinco itens apresentados pelo promotor: dano qualificado, furto qualificado, formação de quadrilha, seqüestro, cárcere privado e, ainda, lavagem de dinheiro.
Um comentário:
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