A política externa do governo Lula - inspirada e executada pelo trio formado pelo chanceler Celso Amorim, pelo secretário-geral do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, e pelo assessor especial Marco Aurélio Garcia – foi um fiasco.
Foi uma sucessão de projetos mal administrados: a candidatura a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, a tentativa de Lula de se firmar como liderança regional, as "alianças estratégicas" com a Rússia, a China e a Índia, as candidaturas à direção da OMC, à secretaria-geral da Cepal e à presidência do BID, e o próprio Mercosul, que hoje é uma esgarçada colcha de retalhos.
Agora, faltando pouco para o fim do governo, o presidente Lula tenta reestruturar as carreiras do Itamaraty. Trata-se de um projeto acalentado há muito pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães para vincular a progressão na carreira diplomática à especialização em países subdesenvolvidos. O Itamaraty, a partir de agora, fará essa concentração na periferia do sistema internacional. Não faltam críticos que atribuem essa inversão de prioridades à intenção de aparelhar ideologicamente os quadros do serviço diplomático.
Opinião e Notícia
Um comentário:
e desaparelhar o país depois que os petralhas perderem, se perderem? será possível? mesmo que expulsos pelas urnas, continuarão infeccionando o estado...
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