Ex-presidente do Banco de Brasília é preso por desvio de dinheiro de ONGs
A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira, pela manhã, uma operação,para prender envolvidos num esquema de fraude desvio e lavagem de dinheiro no Distrito Federal, Goiás, Paraná e São Paulo. O esquema envolveria institutições financeiras, do terceiro setor (ONGs) e empresas de médio e pequeno porte. Elas estão envolvidas num sistema de emissão de contratos fraudulentos. Entre os presos na operação batizada de Aquarela, está o ex-presidente do Banco de Brasília, Fralklin de Moura.
As instituições foram identificadas pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de Brasília. Só no Distrito Federal, foram presos 15 pessoas. Em São Paulo, Paraná e Goiás, outras quatro pessoas foram detidas. O delegado de operações especiais da Polícia Civil do DF, Celso Ferro, mantém em sigilo os detalhes da operação, mas explica como funcionava a participação de uma das empresas:
- Uma editora que tinha como sócio o ex-presidente do Banco de Brasília servia de fachada para movimentar fluxo de dinheiro desviado de associações, de bancos e do próprio BRB. Na verdade, durante todo tempo de atividade dessa empresa só editou um único livro: o Aquarela. Daí o nome da operação - explica Celso Ferro.
Além dos mandados de prisão, a operação Aquarela apreendeu computadores na sede do Banco de Brasília. Vários objetos de valor foram encontrados com os presos. Segundo o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Cléber Monteiro, mais de US$ 200 mil foram apreendidos.
- Houve também apreensão de armas, jóias e euros. Temos mais de cem relógios de alto valor, que mostra mesmo uma padronização das atividades criminosas.
A Operação Aquarela começou as investigações no ano de 2005.
A Receita Federal vai analisar diversos computadores e documentos que foram apreendidos.
O Globo
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