MEMÓRIA
Em junho, petebista deu outros números sobre o esquema
Em junho, quando falou à Folha pela primeira vez sobre o caixa dois em Furnas, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) citou números diferentes sobre o suposto esquema.
Segundo afirmou na ocasião, o caixa dois de Furnas totalizava R$ 3 milhões mensais -R$ 1 milhão a menos do que o valor que citou desta vez. Os R$ 3 milhões seriam divididos da seguinte maneira: R$ 1 milhão para o PT nacional, por meio de Delúbio Soares (então tesoureiro do partido); R$ 1 milhão para o PT-MG, por meio de Rodrigo Botelho, então diretor de administração da estatal; R$ 500 mil para a diretoria de Furnas e R$ 500 mil para "um pequeno grupo de deputados".
Agora, Jefferson anulou a distinção entre o PT nacional e o mineiro, dizendo que "quem ficava com tudo naquela época era o Delúbio". O petebista também aumentou de R$ 500 mil para R$ 600 mil a parcela recebida pelo grupo de deputados.
Depois da entrevista, publicada em 30 de junho, Furnas abriu uma sindicância interna, que concluiu que as denúncias eram falsas.
FSP
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