Em busca de ‘formadores de opinião’
A Petrobras justificou ontem o pagamento de espaço publicitário na revista “Sem Terra”, do MST, como uma tentativa de “alcançar um público formador de opinião, como professores, profissionais liberais, sindicatos urbanos, partidos políticos e apoiadores internacionais, além do público alvo — camponeses, agricultores e sem terra”. Em nota oficial, a estatal informa que gastou R$ 45.500 em anúncios nas quatro últimas edições da revista.
Em artigo publicado anteontem no GLOBO, o filósofo Denis Rosenfeld, da Universidade do Rio Grande do Sul, criticou o uso de recursos públicos que deveriam ser destinados à cultura na revista. O filósofo sustentou que a revista não tem qualquer cunho cultural e que atende a um projeto ideológico do Movimento dos Sem Terra. O MST reagiu, afirmando que a revista mantém uma editoria de cultura e que as afirmações do filósofo eram antidemocráticas. O movimento afirma ainda que, desde que respeite crenças religiosas, políticas e orientações filosóficas, qualquer veículo pode receber anúncio estatal ou privado.
Estatal afirma que não financia projetos políticos
A Petrobras informou ainda, na nota divulgada ontem, que anuncia em grandes veículos de comunicação, mas também em mídias segmentadas, interessadas em públicos específicos. A companhia afirma também que a veiculação de propaganda não faz a estatal estabelecer vínculo com o conteúdo editorial de jornais e revistas. Na nota, a estatal frisa que ainda que não está a serviço de projetos políticos.
Na nota, a estatal sustenta que defende a diversidade de meios de comunicação para divulgar suas peças publicitárias e “não concorda com quaisquer opiniões ou medidas que induzam ao preconceito e à discriminação”.
A estatal ressalta ainda que a publicidade de seus programas culturais tenta atingir públicos produtores de cultura popular. “Nada mais adequado, portanto, que os anúncios em questão”. A Petrobras afirma que “o acesso de todos os públicos a informações sobre os programas culturais da Petrobras é a melhor forma de garantir esses direitos, além de difundir e multiplicar as ações da companhia nesse setor”.
Empresa destinou a projetos culturais R$ 160 milhões
De acordo com a Petrobras, a empresa mantém sua tradição de investir em projetos culturais. Desde 2001, foram selecionados mais de 500 projetos de cinema, música, artes cênicas, artes visuais, patrimônio imaterial e memória das artes em todas as regiões do país. Os recursos, segundo a empresa, chegam a mais de R$ 160 milhões.
O Globo
3 comentários:
Keep up the good work How to reset circuit breakers kaz mist steam sauna Proactiv toll free xena lyceus blonde Busty granny blowjob
Enjoyed a lot! Night paris hilton download Road angel radar detector under cabinet tv dr questions antidepressants hard drive mechanic full free download Surrey cricket football Free hey bingo insurance company in florida
best regards, nice info » » »
Postar um comentário