Pesquisa do Instituto Mapa, feita na última semana de 2005, aponta que o governo federal alcança 42% de reprovação e, em relação ao governo de Fernando Henrique, as coisas andam piores.
O desempenho administrativo do governo Luiz Inácio Lula da Silva recebeu média 5 em pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Mapa a pedido do Diário Catarinense e RBS TV. O levantamento foi feito na última semana de 2005 com 1,2 mil eleitores de 56 municípios catarinenses.
Santa Catarina deu a Lula, no 1º turno de 2002, a maior votação percentual do país (56,9%). Três anos depois, atribui-lhe notas baixas em todas as áreas governamentais. Na escala de 1 a 10, a população dá a Lula um conceito regular.
A maior concentração das notas gira em torno de 1 (19% das citações). Pouco menos da metade atribui-lhe notas entre 6 e 10.
Percentualmente, 42% dos entrevistados (soma dos que responderam ruim e péssimo) reprovam o governo. Outros 25% (soma dos que responderam ótimo e bom) aprovam o desempenho administrativo e 32% acham-no regular.
Ao ser avaliado por áreas específicas, o governo Lula recebeu notas menores do que 6, sendo o apoio ao Turismo a mais alta (5,9), seguido pela Educação (5,6), tratamento ao funcionalismo e agricultura (5,5), saúde e transportes (5,4), emprego (5,3) e segurança (5).
Mais da metade diz que Lula não cumpre promessas
Em relação ao governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a percepção dos catarinenses é de que as coisas andam piores. A maior parte das áreas avaliadas está igual ou pior do que com FHC.
Mais da metade (55%) considera que Lula não está cumprindo as promessas de campanha, contra 33% que acham que estão sendo cumpridas em parte e 10% que não estão sendo cumpridas.
A Região Serrana deu a pior nota ao governo Lula 4,5, seguida pela Grande Florianópolis e Vale do Itajaí com 4,8, Região Norte 5, Região Oeste 5,2 e Região Sul 5,4.
O Instituto Mapa ouviu 1,2 mil eleitores em 56 municípios entre os dias 27 a 31 de dezembro. Empregou metodologia quantitativa por amostragem. A margem de erro é de 2,8%.
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