Rainha cria 'frente' para invasões
Em ano de eleições, líder quer intensificar ações em SP
O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), José Rainha Júnior, está criando uma "frente única" de movimentos para pressionar pela reforma agrária no Estado de São Paulo neste ano eleitoral. A primeira ação conjunta está prevista para este mês, com a invasão de 20 fazendas no Pontal do Paranapanema e na Alta Paulista, no oeste do Estado. Já aderiram à nova frente o Movimento dos Agricultores Rurais Sem-Terra (Mast), o Unidos pela Terra (Uniterra), a Associação Renovadora Sem Terra (ARST) e o Movimento Nacional e Federal (MNF).
Os líderes se reuniram na última sexta-feira em Presidente Venceslau, no Pontal, para definir as tarefas. Juntamente com a ala do MST ligada a Rainha, esses grupos mantêm 21 acampamentos no Estado e reúnem cerca de 10 mil militantes, dos quais 3,2 mil acampados. "A reforma agrária está parada e vamos cobrar o governo de uma forma mais firme", disse Milton José da Silva, presidente do Mast, referindo-se ao governo do Estado, hoje ocupado por Cláudio Lembo (PFL). A estratégia das ações será definida em nova reunião, no dia 21.
O nome das fazendas a serem invadidas não será divulgado antecipadamente."São terras que já foram julgadas devolutas em última instância, das quais o governo ainda não tomou posse. Queremos que sejam destinadas para assentamentos", disse o líder. Segundo ele, muitas famílias estão há mais de seis anos na beira de estradas.
A ala "oficial" do MST na região não vai participar das ações, mas está em minoria. Esse grupo, coordenado por Clédson Mendes e apoiado pela direção estadual, detém o controle de dois acampamentos, enquanto Rainha lidera oito, embora já não tenha status de dirigente no MST - o movimento o considera apenas um militante. Procurado para falar da frente, Mendes não ligou de volta.
PRISÃO
O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, disse que vai pedir a prisão de Rainha. "Ele está em liberdade provisória e mesmo assim articula as invasões, que são crimes." O líder dos sem-terra foi condenado a 10 anos e 2 meses de prisão em decorrência da invasão de uma fazenda, em 2002, mas conseguiu liminar no Superior Tribunal de Justiça para aguardar em liberdade o julgamento de um recurso. Nabhan considera que a união dos movimentos é jogada política de Rainha para ajudar a candidatura de sua mulher, Diolinda Alves de Souza (PT), candidata a deputada estadual.
Rainha não foi encontrado ontem. Seu porta-voz, Vagmar Oliveira, disse que a frente não tem dirigente e será coordenada por um colegiado.
Estadão
Um comentário:
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