Quem tem ou já teve um cachorro sabe que a cadela fox terrier Michele, que hoje repousa em sepultura na Granja do Torto, jamais será substituída no coração de seus donos, o presidente Lula e a primeira-dama Marisa.
Um novo bichinho, porém, está chegando ao lar presidencial: a cadelinha Estrela, de oito meses, um presente do cabeleireiro Wanderley Nunes para o casal. Ela foi batizada com o nome por causa da marca que tem no peito. Estrela é da raça cane corso. Os pais dela são italianos. Quando crescer, ela ficará do tamanho de um doberman.
Estrela chegou à família no fim de 2006. Passou o Natal com Lula, em São Bernardo. Pouco depois, foi internada na Acãodemia, do treinador Gilberto Miranda. "É um cachorro para ninguém chegar perto do presidente. Ela foi treinada para morder os cansadinhos", brinca Wanderley, referindo-se ao movimento "Cansei".
"Quando eu fui buscá-la, o presidente Lula ficou preocupado. Ele queria saber se o treinamento era feito com carinho e com jeito", diz Gilberto Miranda. Por quatro meses, Estrela recebeu adestramento para "sociabilidade e obediência", e agora está pronta para viver com os novos donos. "Ela é uma cadela bonita, ativa e inteligente", afirma Miranda. Os cães da raça são de guarda, sempre alertas para proteger os donos e as propriedades em que vivem. O treinador conta que a raça cane corso foi trazida pelo apresentador Faustão ao Brasil, há cerca de 15 anos. Têm que se alimentar com ração de primeira linha e tomar banho a cada 15 dias.
Com a chegada de Estrela a Brasília, será possível fazer uma espécie de "reunião de governo" dos cães. A ministra Dilma Rousseff, por exemplo, mora com Nego, o cão labrador que já foi de José Dirceu e que ela "herdou" quando o ex-ministro deixou Brasília.
Mônica Bergamo
Nenhum comentário:
Postar um comentário