Auditoria realizada nas contas da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) detectou a compra de equipamentos que podem ser usados na montagem de maletas de interceptação. A agência disse ao TCU (Tribunal de Contas da União) que comprou apenas equipamento bloqueador de celular.
A acusação foi feita ontem pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) na CPI dos Grampos na Câmara. "Tenho informações de que, com isso, é possível fazer grampos facilmente. Temos que descobrir para que tudo isso foi comprado e com o que foi usado", disse Fruet.
Em 2007, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) analisou as maletas, a pedido do Ministério da Justiça, para serem usadas como bloqueador de celular nos presídios federais. Em depoimento à CPI, no dia 27 de março, o superintendente da agência Edilson Ribeiro dos Santos disse que as maletas são "versáteis", podendo interceptar e gravar.
A Abin justificou, ao TCU, o gasto de R$ 278,5 mil, feito em 2005, como compra de bloqueadores de celulares, em caráter sigiloso. A auditoria identificou notas frias em mais de 25% dos comprovantes de gastos da Abin com cartões corporativos. O tribunal multou o então ordenador de despesas da agência, Antônio Muniz de Carvalho, em R$ 10 mil. A assessoria da Abin disse que Carvalho não falaria ontem.
Segundo justificativa ao TCU, Carvalho disse que a compra dos equipamentos destinava-se a "situações de extrema sensibilidade, nas quais o sigilo é absolutamente imprescindível". Ele afirmou que a identificação do fabricante permitiria que "serviços de inteligência adversos" identificassem operações dos agentes.
Folha
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