-O Brasil está travado. Não é fácil governar um país, um estado ou uma cidade com a poderosa máquina de fiscalização e a pequena máquina de execução que nós temos. Estou tentando fazer uma relação dos absurdos. As pessoas não têm dimensão do que significa a paralisação de obras neste país - afirmou Lula, ao dar posse ao novo chefe da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams , que assume no lugar de José Dias Toffoli, com posse marcada
também para esta sexta como ministro do Supremo Tribunal Federal.
Lula: burocratas de quarto escalão têm mais poder que o presidente
Lula disse que os órgãos fiscalizadores estão acima da lei e que burocratas de quarto escalão teriam mais poder que o presidente para interromper obras importantes.
- Quem dá ordem para executar está submetido a todas as leis e quem dá ordem para parar não está a nenhuma. E se parte do pressuposto de que todo mundo é desonesto, até que prove o contrário - acusou.
O presidente disse ainda que pretende "harmonizar" a relação entre governo e órgãos de fiscalização antes de encerrar seu mandato, em dezembro de 2010:
- Com que direito alguém para uma obra por nove meses? Quantos milhões nós deixamos de ganhar com aquela obra parada? Hoje, uma pessoa lá nos confins de um estado qualquer tem mais poder que o presidente da República, muitas vezes uma pessoa de quarto escalão - afirmou Lula.
- Com esse negócio de um remar para a frente e cinco para trás, a gente nunca vai ganhar a medalha de ouro para o desenvolvimento e a economia do país - completou. O Globo
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