Senado decide ouvir Daniel Dantas no dia 7
CCJ quer que banqueiro confirme ou negue as denúncias sobre contas de petistas no exterior
A oposição saiu em busca do tempo perdido e resolveu, finalmente, convidar o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, para depor no Senado. Ontem, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), marcou para o próximo dia 7 o depoimento no plenário da CCJ.
Até lá, Dantas, que responde a processo na Justiça norte-americana por quebra fiduciária e hoje alega estar impedido de contar o que sabe por determinação de um juiz de Nova York, já estará livre para falar em sessão pública sobre o suposto dossiê sobre autoridades do governo brasileiro contratado durante a gestão de seu grupo à frente da Brasil Telecom. Também deve ser questionado sobre a suposta tentativa de extorsão de US$ 40 milhões, atribuída ao PT em troca de melhoria nas relações do Opportunity com o governo federal.
Na terça-feira, durante sessão da CPI dos Bingos, a oposição não demonstrou apetite para aprovar a convocação de Daniel Dantas.
O senador Antonio Carlos Magalhães disse que vai insistir para que o banqueiro confirme ou negue as denúncias que lhe foram atribuídas pela revista Veja - que o apontou como fonte de uma lista de contas no exterior supostamente pertencentes a petistas de expressão.
A relação envolve ministros e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem sua autenticidade questionada até por parlamentares da oposição. "Dantas tem que confirmar o que disse ou então está em situação complicada", sustenta ACM.
No PFL, a aproximação entre Dantas e o senador Heráclito Fortes (PI) gerou insatisfação entre deputados. Eles não gostaram de ver um senador do PFL como principal patrocinador do jantar realizado entre o banqueiro e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Os parlamentares avaliam que a forma insistente com que o senador vem defendendo o banqueiro pode levar a opinião pública a tomar Dantas como um dos quadros do PFL. "O Heráclito está misturando o PFL com Daniel Dantas e isso não é bom para o partido", disse ontem um deputado.
Em sua defesa, Heráclito Fortes informou que nem sequer é amigo de Dantas, mas sim de Carlos Rodenburg, sócio e ex-cunhado do banqueiro. O senador lembra que a relação de Dantas com os pefelistas é anterior a seu ingresso no PFL. "Quando eu cheguei no partido, o Dantas já estava lá", defendeu-se.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado também vai ouvir a irmã do banqueiro Daniel Dantas, Verônica Dantas. A ela é atribuída frase dando conta de que o governo do PT teria "ódio" do grupo Opportunity.
A declaração constou de documento do Citibank no processo que corre nos Estados Unidos. Deveria ter sido mantida em sigilo, pelas regras da ação, mas o documento acabou aparecendo em poder do senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, durante depoimento no Congresso de Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, no início do mês.
O presidente do Citibank, Gustavo Marin, também será convidado a depor à CCJ do Senado.
Estadão
3 comentários:
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